Fernando no hospital, depois do choque!
Nossa aventura pelo Palco Giratório/Sesc tem sido emocionante. Nem tudo é teatro, claro! Um ano inteiro viajando por todo o Brasil, convivendo diariamente... Um grupo de 07 (sete) malucos que, entre outras coisas, luta contra as calorias (com exceção do Guilherme), estabelece códigos de boas maneiras, elegâncias e sinceridades, ri das próprias patetices e faz teatro muito sério. Sabemos que nos conhecemos demais e nossos segredos só são nossos mesmos, porque os companheiros sabem de tudo, mesmo que finjam não saber. O café da manhã no hotel é sempre revelador da noite anterior. Mas é divertido perceber o quanto nos divertimos com nossas próprias fraquezas e o quanto valorizamos nossas potencialidades, além do que é muito legal ver a torcida de todos, quando cada um de nós vence uma barreira qualquer, porque muitas vezes nossas fraquezas e nossas potencialidades se confundem. No fundo queremos mesmo é que todo mundo se dê bem, divirta-se, cresça e evolua, porque a vida segue. Mas, porém, todavia, contudo, não custa enumerar aqui alguns deslizes. Acontecimentos especiais, fora do contexto, e que surgem assim, do nada e de coisa nenhuma, em uma esquina qualquer da vida e que alguém presencia, entre chocado e maravilhado! Por exemplo, deparar-se com um colega beijando na boca alguém do mesmo sexo. Claro, só é surpresa quando é inesperado, mas ninguém dá a menor importância, muito pelo contrário. Então, vamos lá...
01. João Pessoa – No mais profundo da madrugada o Gustavo descobre ter perdido seu caderno de músicas para violão, colecionado com amor por anos. Senta-se solitário num bar à beira mar e chora, chora, chora.... derrama-se em lágrimas, despedindo-se do companheiro de tantas afinações. Chora para depois descobrir que não estava perdido, mas sobre a mesa do quarto do Tiago, no hotel. Fato é que valeram as lágrimas de desabafo. Inconsolável! Os lindos também choram...
02. João Pessoa – Na volta de um passeio pelas belezas da cidade, a Cecé resolve caminhar, no início da noite, pela orla. Um sujeito surge, assim, de repente, e resolve que ela é apenas um objeto sexual perdido no meio da brisa marítima. E, sem brincadeira, ataca! Entre gritos e pontapés, ela consegue escapar auxiliada por uma senhora, dona de um quiosque da praia. Chega assustada, arranhada e atrapalhada ao hotel. É, nem tudo são rosas!
03. Campina Grande da Paraíba – Tiago, Fernando e algumas garotas, passeiam pela tranqüila cidade, numa certa hora da noite. Bem tarde.... Um sujeito salta, assim do nada, e avança sobre todos com uma peixeira, que segundo o Tiago era muuuuito comprida. E dá sinal de assalto. Resultado: lá se foram os celulares. Ainda segundo o Tiago, o assaltante terminou o ato dizendo que “confiava” de que assaltados não iriam denunciá-lo. E desejou boa noite!