quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ai que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió!


Maceió/Alagoas – 04 de novembro
Teatro Jofre Soares/Sesc
Público: 120 pessoas.
Arapiraca/Alagoas – 06 de novembro
Público: aproximadamente 50 pessoas.
Amigos: Thiago, Fabrício e Seu João Batista
Maceió foi cheia de magias. A começar pelo teatro, pequeno, mas aconchegante, dentro do Sesc, que leva o nome de um mito: Jofre Soares. Alguém, como eu, que ama o cinema e acompanha a trajetória da aventura brasileira pela sétima arte, tem Jofre Soares como um ícone, e colocar os pés, dizer teatro, num palco que leva seu nome é, antes de qualquer coisa, uma honra. Mas ainda, que nos perdoem as cidades lindas por onde temos passado, Maceió destila o litoral mais lindo dos nossos olhos! E como ficamos na terra tempo suficiente para dar oficina, pensamento giratório e apresentação; sobrou ainda para conhecer o que Deus criou com inspiração e beleza: as praias do Gunga e do Francês, com uma exuberância de coqueiros, que só quem passeia por suas areias, molha-se no seu mar e fica hipnotizado pelos arrecifes, pode entender o sim, o não e o talvez do prazer! E em Maceió encontramos o Grupo Ganymedes com quem  passamos uma noite conversando sérios e descontraídos sobre uma coisa tão complexa como “Desconstrução da literatura para material dramático”. Não é um tema muito simples, mas uma conversa de artistas sempre é de alma e espírito e as inteligências querem ser poesia de um jeito ou de outro; daí que Tomas Mann e Machado de Assis, parecem ter a mesma nacionalidade. Pelo menos na nossa ousadia! De Maceió fomos para Araripina, cento e poucos quilômetros para dentro de Alagoas. Nova aventura, onde o Fabrício seguiu conosco e onde encontramos o Thiago, querido, inesquecível. A apresentação no Teatro do Sesc foi para um pessoal que viveu nossa aventura de pão, vinho e palavras legais, com uma intimidade de namorados. Lá tivemos um debate de muito tempo mais que a peça e onde, como sempre, reafirmamos nossa convicção de atores narradores, bailando na energia da plateia. E depois? De volta a Maceió, para uma rápida parada e viagem na madrugada para Macapá, voando sobre a Amazônia e o Rio Amazonas. Que tal?
OS: Nas viagens alagoanas conhecemos uma outra criatura maravilhosa, inesquecível: seu João Batista, nosso amigo, motorista, guia turístico e contador de histórias, que dividiu cada minuto da viagem com as nossas e as suas aventuras, um ser humano notável, cheio de bossa e ritmo, olhos vivos e sapiência. Presenteou-nos de todas as formas possíveis e nos despedimos no aeroporto. Seu João abraçou-me e disse: “Você é do bem!”. O senhor é tanto quanto, seu João Batista. Que bom tê-lo ao nosso lado, brincando e fazendo arte com a energia que o Fabrício (espoleta) e o Thiago (carinho)  dividiram em nossa viagem. Vamos com muitas saudades. Ah! Alagoas....

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