quarta-feira, 16 de novembro de 2011

TCHÊ!!!


São Leopoldo – 12 de novembro
Sesc/Museu do Trem
Público: mais ou menos 50 pessoas.
Amigos: Mauro e
A viagem para Porto Alegre foi das mais cansativas. Saímos do aeroporto em Macapá 01h30 da madrugada e fizemos escala em Belém e Brasília, para uma conexão em São Paulo (Congonhas) e chegar na capital do Rio Grande do Sul perto das 13 horas. O Grupo Delírio estava aos cacos, porque a última noite em cada cidade é, geralmente insone, porque é, digamos assim, o fechamento da balada, a comemoração dionisíaca de uma apresentação sempre especial. Ficamos uma noite em Porto Alegre (e uma escapada ao Shopping Bourbon para assistir “A Pele Que Habito”, do Almodóvar (genial!) e no dia seguinte partimos para São Leopoldo, onde o Sesc construiu uma tenda no Museu do Trem, para o evento Aldeia, repleto de música e teatro! Um público pacato, suave, profundamente observador e algumas pessoas assistindo ao espetáculo com a cuia de chimarrão e a garrafa térmica... um charme! E a plateia observadora e cuidadosa nos presenteou com um espetáculo que foi a maior gostosura: íntimo, profundo e doce.

Santa Rosa – 14 de novembro
Teatro Sesc Santa Rosa
Público: 150 pessoas
Amigo: Paulo Joner (Keko)
E de van (pilotada pelo Sr. Carlos), viajamos mais de 7 horas para Santa Rosa, no dia 13. Cansaços e aventuras. A paisagem do Rio Grande do Sul é bela, bela e intensa. O Gustavo fotografa tudo, o Gui lê sua saga “As Crônicas de Fogo e Gelo – Livro 2: A Fúria dos Reis”, o Tiago compra o que pode entre bombachas, boleadeiras e instrumentos musicais, e eu consumindo a minissérie “Teh Borgias – The original crime family”, com um Jeremy Irons em estado de graça. Mas em Santa Rosa aconteceu de tudo. Dividimos os corredores do Hotel Sênior com o Lenine e a sua banda que se apresentava no Musicanto da cidade e no dia da apresentação o Fernando, querido, colocou o dedo num fio descascado e levou um choque poderosíssimo. Encontramo-nos no Pronto Socorre e ele, no soro, queimado, tonto e com os dentes presos me disse: “Eu quase morri”. Não, Fernando, graças a Deus você continua inteiro, um pouco eletrificado e machucado, mas firme e divertido. Quase morri do coração, mas ele ficou bem para o espetáculo da noite, com o teatro cheio e muito Fernando Pessoa! Depois encaramos um show sensacional do grande Lenine, Dionísio que engole o palco e enquanto os piás caíram de novo na balada, voltamos para o hotel, sabendo que no dia seguinte viajaríamos para os pampas... cinco horas até Uruguaiana. Como será?

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