Bem, o Guilherme, antes de entrar de cabeça no Grupo Delírio, fez... “Malhação”na TV Globo, em 2007, onde vivia o personagem Patrick Delon. Um engraçadinho. Quando a temporada de seu personagem acabou, ele desembarcou em Curitiba e indicado pelo Elder Gattely (que fez “Metaformose de Kafka”, com o Delírio) deu as caras numa leitura cênica que o Edson Bueno dirigiu do romance “Metaformose – Uma Viagem Pelo Imaginário Grego”, de Paulo Leminski. Nasceu ali uma espécie de confiança artística que começou a dar frutos. Quando em 2009, o Delírio apresentou “O Evangelho Segundo São Mateus” no Festival de Teatro de Curitiba, o Marcelo Rodrigues que vivia o filho padeiro na primeira temporada não pode fazer, foi a chance do Guilherme substituí-lo e, em cena, ampliar a confiança. Depois vieram “Romeu e Julieta”, onde ele fez Mercúcio, “Kafka – Escrever é Um Sono Mais Profundo do Que a Morte”, de novo substituindo o Marcelo em “Capitu – Memória Editada” e "Teimosinho e Mandão", por fim, atuou em “Metaformose Leminski – Reflexões de Um Herói Que Não Quer Virar Pedra”, onde reinventava Narciso e Hércules, o herói trabalhador. E o Bueno sabe que sempre pode contar com sua disponibilidade 100%, disciplina e loucura. Tem uma vida inteira pela frente (como todo mundo!) mas cresce a cada espetáculo. É curioso e adora público. Guilherme tem 21 anos e sua passagem pelo Grupo Delírio de Teatro tem sido muito especial. E agora se prepara para novas aventuras com outros desafios que o grupo reserva para ele nos próximos meses.
E quem quiser conferir a passagem do Gui pela TV, é só clicar num dos endereços abaixo:
A fidelidade cênica é intrínseca à sobreposição hermética da obra dramatúrgica. Todo ator que planta achados estéticos e éticos por ora desobstrui a alegoria do jogo lúdico. Conviver é a arte de emular tratados sísmicos.
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